sexta-feira, 31 de julho de 2015

Parecer jurídico desconstrói justificativas do veto ao PLC 28

Arquivo: Manifestação no dia 30/06 pela aprovação do PLC 28
Conforme indicado pelo Comando do Congresso e aprovado na Assembleia-Geral do dia 27 de julho, o Sindjus encomendou parecer jurídico pela constitucionalidade do PLC 28. O parecer é assinado pelos advogados Ibaneis Rocha e Renato Barros, lembrando que o primeiro é presidente da OAB-DF.

O parecer frisa que o veto ao PLC 28 viola frontalmente o princípio fundamental da autonomia dos Poderes previsto nos artigos 2º e 99 da Constituição. Foram, portanto, concedidos pelo legislador constituinte mecanismos que asseguram sua independência, ao dispor sobre sua competência na elaboração de sua proposta orçamentária.

Além disso, o documento afirma que ao contrário do que constou do veto, o Judiciário apresentou ao Executivo e ao Congresso Nacional sua proposta orçamentária para o exercício de 2015, observando as regras da Lei de Responsabilidade Fiscal e da LDO, dentro do prazo legal.

Com argumentos jurídicos sólidos, o parecer deixa claro que o veto ao PLC 28 sob a ótima da inconstitucionalidade ou da inexistência do interesse público não se sustenta. E vai mais longe ao defender a nulidade do veto “o veto em questão revela-se como ato de abuso de poder sendo, portanto, nulo”.

Confira o parecer na íntegra clicando AQUI

Sindicato dos Oficiais de Justiça do DF: Com informações do SindjusDF

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Oficiala de Justiça do TJDFT lança livro sobre Medidas de Segurança e Internação Compulsória

Lançamento do Livro será no dia 13/08/2015 às 18:30 horas na Livraria Le Calmon

Renata Dornelles, Oficiala de Justiça do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), lançará no dia 13 de agosto de 2015 o livro "O Círculo Alienista': Reflexões sobre o Controle Penal da Loucura (Medidas de Segurança e Internação Compulsória)".

Trata-se de obra de fôlego fruto da simbiose perfeita de uma trajetória acadêmica brilhante com a sua vasta experiência profissional (a autora já exerceu o cargo de Delegada, atuou como Assessora na Coordenação do Sistema Penitenciário do DF e é Oficiala de Justiça responsável pelo cumprimento de mandados nos presídios).

A ampliação da inserção do Oficial de Justiça no ambiente acadêmico integra um conjunto de ações que estamos amadurecendo para o processo de valorização do nosso cargo. Isso porque consiste em uma maneira de transmitir em aulas, palestras e obras para milhares de pessoas, não somente o conteúdo de especialidade do colega, mas a convicção de que temos em nosso quadro funcional muitos profissionais extremamente qualificados. Ressalte-se que integram o ambiente acadêmico muitos Ministros, Desembargadores, Juízes, Promotores, Defensores Públicos, Delegados, entre outros profissionais altamente valorizados. É de grande relevância, portanto, que o Oficial de Justiça esteja inserido nesse meio, participando ativamente dos debates e do desenvolvimento de novas ideias, bem como que muitos alunos tenham estudo a partir de obras dos Oficiais ou tenham tido professores da nossa classe.

Renata Dornelles é bacharela em Sociologia e em Direito, ambos pela Universidade de Brasília. É mestra em Direito (2012) e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Direito, Estado e Constituição, Faculdade de Direito - UnB, orientada pela Doutora Ela Wiecko. Possui experiência docente nas respectivas áreas de concentração. Ocupou o cargo de Delegado na Polícia Civil do Distrito Federal e atuou como Assessora na Coordenação do Sistema Penitenciário do DF. Atualmente, exerce as funções de Oficiala de Justiça Avaliadora Federal junto ao TJDFT, estando lotada no setor de cumprimento de alvarás de soltura e no Núcleo de Plantão Judicial (Nupla).

Sindicato dos Oficiais de Justiça do DF (Sindojus/DF): Com informações da Aojus

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Corregedoria Nacional de Justiça determina regularização dos serviços no TJDFT

A Corregedoria Nacional de Justiça determinou nesta quarta-feira (29/7) à Presidência do Tribunal de Justiça do Distrito Federal a regularização dos serviços essenciais em 10 varas, sendo oito delas cíveis, por causa da greve dos servidores nos órgãos que já dura mais de um mês.

A decisão da corregedora nacional, ministra Nancy Andrighi, foi tomado após averiguação de informações solicitadas em liminar na sexta-feira (24/7) ao TJ-DF, ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região e ao Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região sobre a regularidade do funcionamento dos serviços essenciais nos tribunais.

O pleito havia sido feito por uma equipe de advogados, coordenada porDélio Lins e Silva Junior, porque a paralisação estava causando interrupção no atendimento das secretarias das varas e impedindo a retirada de autos de processos.

Lins e Silva comemora. “Assim como o servidor tem o direito de fazer greve, a sociedade e advogados também têm o direito de ter acesso aos serviços essenciais da Justiça”, disse.

A ministra também pediu que seja encaminhado à Corregedoria o nome de todos os juízes que deixarem de cumprir a determinação de funcionamento das respectivas varas.

A decisão da Corregedoria vale para as seguintes unidades do TJ-DF: 3ª, 4º, 12ª, 13ª, 14ª, 15ª, 19ª e 20ª Varas Cíveis de Brasília; 3ª Vara Criminal de Brasília; e 1ª Vara de Órfãos e Sucessões de Brasília. A decisão também determinou a normalização do funcionamento de outros dois serviços do TJ-DF: a distribuição integrada de petições iniciais para as regiões administrativas e a Vara de Família de Brasília e a distribuição de todos os recursos no Segundo Grau de Jurisdição.


Greve mantida


Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no Distrito Federal (Sindjus), os servidores, reunidos em Assembleia-Geral na terça-feira (28/7), aprovaram mais uma vez a continuidade da greve para derrubar o veto presidencial ao PLC 28, que reajusta o salário dos servidores.

De acordo com o sindicato, os servidores aprovaram no encontro um calendário que prevê "piquetes, arrastões e palestras" para melhorar a mobilização da categoria. O parecer de um jurista renomado a favor do pleito da categoria já está sendo providenciado, diz o Sindjus.

Sindicato dos Oficiais de Justiça do DF (Sindojus-DF): Com informações da  Revista Consultor Jurídico

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Servidores criam blog com lista de parlamentares que apoiam o PLC 28/15

Blog ‘Amigos do Judiciário’ mostra a relação de todos os deputados e senadores que já firmaram apoio ao projeto de reposição salarial

“Somos mais de 120.000 famílias – cerca de 1 milhão de eleitores diretos e indiretos – que não se esquecerão nas próximas eleições desses congressistas. Rumo a derrubada do veto!”, diz o texto

Após o veto ao PLC 28/15, a luta será muito mais dura. A ordem, no momento, é intensificar a greve e trabalhar para garantir a derrubada do veto. Cada um precisa fazer a sua parte para conquistar a vitória. Um grupo de servidores criou o blog ‘Amigos do Judiciário’, que mostra a relação de todos os deputados e senadores que já firmaram apoio ao projeto de reposição salarial. A página já teve mais de 10 mil acessos e 1500 compartilhamentos.

“Somos mais de 120.000 famílias – cerca de 1 milhão de eleitores diretos e indiretos – que não se esquecerão nas próximas eleições desses congressistas. Rumo a derrubada do veto!”, diz o texto.

Para conhecer o blog e compartilhar o pedido de apoio ao PLC 28, clique aqui.

Fonte: Fenajufe (com informações do Sisejufe/RJ)

quarta-feira, 22 de julho de 2015

TJDFT oferece curso de Formação e Atualização para Oficiais de Justiça

As inscrições poderão ser feitas até as 19 horas do dia 24/07/2015 no site do TJDFT.

 
Estão abertas as inscrições para o curso “Formação e Atualização de Oficiais de Justiça” da Escola de Administração Judiciária da Justiça do Distrito Federal. O objetivo principal do curso é capacitar os oficiais de Justiça para que sejam “capazes de desempenhar as suas atividades com segurança e atendendo às normas de regência inerentes aos atos necessários à consecução das ordens judiciais exaradas nos mandados.” 

O curso terá duração de 30 horas/aula e será realizado nos dias 03, 05, 07, 12, 14, 17, 19, 21, 25 e 27 de agosto de 2015, sempre das 08:30 às 11:30 horas. 

As aulas serão ministradas pelo Juiz Daniel Mesquita Guerra que já exerceu o cargo de oficial de Justiça do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.

Todos os participantes receberão o "Manual do Curso de Iniciação Funcional e de Atualização de Oficiais de Justiça” e ao final os aprovados receberão certificado.

Fonte: Sindicato dos Oficiais de Justiça do DF (Sindojus-DF)

terça-feira, 21 de julho de 2015

Supremo informa que Dilma vetou reajuste para servidores do Judiciário

Congresso aprovou aumento que varia de 53% a 78,5%, segundo cargo.

Categoria diz que não tem reajuste há 8 anos e que percentual repõe perda.

Mariana Oliveira e Filipe Matosoda
TV Globo e do G1, em Brasília


A assessoria do Supremo Tribunal Federal (STF) informou na noite desta terça-feira (21) que a presidente Dilma Rousseff decidiu vetar o reajuste aprovado pelo Congresso Nacional para os servidores do Judiciário. O veto ao projeto deverá ser publicado na edição desta quarta-feira (22) do “Diário Oficial da União”.

Até a última atualização desta reportagem, a informação não tinha sido confirmada pelo governo, mas no último dia 1º o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, havia adiantado que o reajuste era "incompatível" e a tendência era que fosse vetado. No mesmo dia, a presidente classificou a proposta de reajuste de "insustentável".

De acordo com a assessoria do STF, o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Dyogo Henrique de Oliveira, telefonou para o Supremo e informou sobre o veto ao diretor-geral do STF, Amarildo Vieira.

Em 30 de junho, o Senado aprovou reajuste que varia de 53% a 78,5%, de acordo com o cargo, a ser pago em seis parcelas até 2017. O governo se posicionou contra o projeto porque, segundo o Ministério do Planejamento, os percentuais representariam aumento de R$ 25,7 bilhões nos gastos nos próximos quatro anos. O impacto será de R$ 1,5 bilhão, em 2015; em R$ 5,3 bilhões, em 2016; R$ 8,4 bilhões, em 2017; e R$ 10,5 bilhões, em 2018.

Desde que o Congresso aprovou o reajuste, os servidores do Judiciário fizeram protestos (veja o desta terça no vídeo acima) em frente ao Palácio do Planalto com o objetivo de pressionar a presidente Dilma a não vetar o aumento. A categoria diz que o último reajuste ocorreu em 2006 e que o percentual médio de 59% repõe a inflação acumulada no período.

Fonte: G1

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Projeto de Lei que institui o Dia Nacional do Oficial de Justiça segue para sanção presidencial

O Projeto de Lei nº 3695/2012, que institui o Dia Nacional do Oficial de Justiça foi encaminhado à presidente Dilma Rousseff para sanção.

O Projeto de Lei foi apresentado pelo Senador Paulo Paim (PT/RS) ainda no ano de 2010 e estabelece o dia 25 de março como o Dia Nacional do Oficial de Justiça.

Após ser aprovado no Senado Federal e Câmara dos Deputados a proposição foi encaminhada na última quarta-feira (15) para a sanção presidencial.

Fonte: InfoJus BRASIL

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Em defesa do PLC 28, servidores realizam ato em frente ao STF e Planalto

Servidores de todo o País se mobilizaram para cobrar da presidente Dilma Rousseff a sanção do projeto que pretende repor das perdas salarias acumuladas pela categoria nos últimos nove anos. A concentração aconteceu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em seguida os manifestantes saíram em marcha até o Palácio do Planalto e Congresso Nacional. Nenhum incidente grave foi registrado.

O ato faz parte da campanha #SancionaDilma e também foi um momento de pressionar o STF para que atue na defesa do PLC 28, ainda que seu presidente, Ricardo Lewandowski, tenha avisado que vai respeitar o prazo que o Executivo tem para definir o futuro do projeto.

Em Brasília, cerca de três mil servidores se concentraram na Praça dos Três Poderes. Em frente ao STF os manifestantes deixaram claro que a paciência da categoria há muito se esgotou. Sem data-base e revisão geral anual de salários – apesar de serem garantidos pela Constituição - e com o PLC 28 sob ataque do governo, a categoria subiu o tom contra os presidentes da República e do Supremo.

Momento de descontração em meio à manifestação, mas eloquente também em seu protesto, foi a encenação teatral organizada por servidores do Distrito Federal e do Mato Grosso que, pelas redes sociais, construíram texto e deram vida aos personagens. Na Esplanada dos Servidores, a Justiça personificada bradou alto em defesa da dignidade do Judiciário federal.

Na marcha rumo ao Palácio do Planalto, o simbolismo do avanço da categoria sobre a sede do Executivo entregou a mensagem: vamos lutar até o fim pela sanção do PLC 28. Frente ao forte esquema de segurança que cercou o Planalto, os servidores cobraram respeito e exigiram #SancionaDilma.

A tentativa de seguir até o Palácio do Itamaraty foi barrada pelo forte aparato de segurança. Na sede do ministério das Relações Exteriores acontece a Reunião do Conselho do Mercosul com a presença de chefes de estado. Os manifestantes pretendiam marchar até o local, mas foram impedidos pela PMDF.

A direção da Fenajufe tentou negociar o acesso dos servidores, mas a polícia se manteve irredutível, reforçando o aparato repressivo, solicitado pela Presidência da República. Com isso, restringiu-se o direito de manifestação e de livre trânsito nas imediações do Itamaraty.

Na avaliação dos dirigentes da Fenajufe a mobilização nacional organizada pelos sindicatos filiados repercutiu positivamente e já começa a produzir efeitos, como a intensificação das mobilizações.

Comando de Greve

Logo após o ato uma reunião do Comando Nacional de Greve decidiu promover alterações no calendário de atividades, que ficaram assim distribuídas:

20 e 21 de julho
- Apagão Naciuonal do Judiciário

20 a 22 de Julho
- Caravanas a Brasília

21 de julho
- 15 horas: ato na Praça dos Três Poderes
- Logo após o ato, início da vigília

22 de julho
- 9 horas: Marcha dos SPFs
- 12h: Reunião do CNG

da Fenajufe, Luciano Beregeno
Fotos: Joana Darc Melo

terça-feira, 14 de julho de 2015

Grande Ato Nacional Unificado nesta quinta-feira (16/07) no STF e Palácio do Planalto



A Fenajufe convoca a todos para o Apagão com Ato Nacional Unificado, no dia 16/7, 

às 14 horas, no STF e Palácio do Planalto

pelo “Sanciona Dilma”.


Está próximo o fim do prazo para que presidente Dilma Rousseff sancione o PLC 28/2015. É hora de ampliar a mobilização com a máxima participação dos servidores do Judiciário federal.

Nesta quinta-feira, 16, vamos todos juntos gritar a uma só voz: #SancionaDilma!

Fenajufe

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Presidente do TJDFT pede sanção do PL que recompõe salários de servidores

Foto Arquivo
O Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, desembargador Getúlio de Moraes Oliveira, oficiou as autoridades federais, em especial a Presidente da República, Dilma Roussef, pedindo a sanção do projeto de lei que visa à recomposição salarial dos servidores do judiciário.

Os documentos foram encaminhados à Presidente Dilma Roussef, ao Vice-Presidente Michel Temer, ao Presidente do Congresso Nacional, senador Renan Callheiros, ao Presidente da Câmara dos Deputados, deputado Eduardo Cunha, ao Ministro da Casa Civil, Aloisio Mercandante, e ao Ministro de Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa.

O Presidente do TJDFT ressalta a necessidade da recomposição salarial, destacando a imensa defasagem em comparação com carreiras análogas no Executivo e Legislativo, bem como à notória progressão da perda do poder aquisitivo dos servidores. Salienta, ainda, o resultado pernicioso dessa discrepância salarial, que é a sistemática evasão de servidores para carreiras mais valorizadas, prejudicando a celeridade e a qualidade da prestação judicial.

Clique aqui e leia a íntegra dos ofícios enviados.

Fonte: TJDFT

quinta-feira, 9 de julho de 2015

TJDFT vai nomear mais 13 Oficiais de Justiça até a próxima sexta-feira (10/07/2015)

Até a próxima sexta-feira (10/07/2015) o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) irá nomear mais 13 candidatos ao cargo de Oficial de Justiça. sendo 03 em função de vacâncias e 10 referentes aos últimos cargos da Lei 13.057/2014. 

O Sindojus/DF considera importante a nomeação de novos servidores oficiais de Justiça, pois irá reduzir a sobrecarga de trabalho enfrentada pela categoria nos últimos anos, garantindo maior segurança e preservação da saúde dos servidores.

Através da Lei n.º 13.057/2014 foram criados 40 cargos de Oficial de Justiça no âmbito do TJDFT e até esta data foram nomeados apenas 30 candidatos aprovados no último Concurso Público para Oficial de Justiça realizado em 2013. O prazo para nomeação dos candidatos aprovados no Concurso Público de 2013 se encerra no dia 12/07/2015.

Sindicato dos Oficiais de Justiça do DF: Com informações da AOJUS/DF

terça-feira, 7 de julho de 2015

TJMT concede 60% de atualização no valor de custeio das diligências para cumprimento de Justiça Gratuita

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJ/MT), desembargador Paulo da Cunha, informou a diretoria do Sindicato dos Oficiais de Justiça e Avaliadores de Mato Grosso (Sindojus/MT), nesta segunda-feira (06.07), que o valor das diligências para cumprimento de Justiça gratuita no Estado, a partir deste mês de julho, será de R$ 3.500 mil, ou seja, a atualização foi de 60%, passando de R$ 2.194 para R$ 3.500 mil.

Paulo da Cunha disse que este valor foi o máximo que o tribunal conseguiu chegar. Segundo ele, houve um grande esforço para atender a reivindicação dos oficiais de justiça. “Levamos em consideração todas as possibilidades para chegarmos neste valor. Temos o maior apreço e respeito pela categoria. Esticamos a corda o máximo possível para atender a reivindicação. Estamos abertos ao diálogo e temos convicção, que na medida do possível vamos melhorar cada vez mais”, justificou o presidente do TJ/MT.

O presidente do Sindojus/MT, Eder Gomes, disse que foi um grande avanço e que a categoria ficou satisfeita com a equiparação no valor das diligências. Conforme ele, esta é uma conquista importante para o Sindicato que está cada vez mais fortalecido.

“Estamos satisfeitos com o valor proposto pelo Tribunal. Isso representa uma grande conquista para a categoria e demonstra que nosso Sindicato é respeitado e goza de credibilidade junto à Presidência do TJ. O Sindojus espera contar com novos sindicalizados. Quanto mais sindicalizados, mas fortes seremos”, enfatizou.

De acordo com o vice-presidente do Sindojus/MT, Luiz Arthur, a atualização do valor de custeio das diligências para cumprimento de Justiça gratuita é necessária e estava totalmente defasada.

Arthur explicou que existem em Mato Grosso 800 oficiais de justiça trabalhando, e todos estavam gastando além do ganhavam de verba sobre o valor que recebiam para custeio de cumprimento de mandado de justiça gratuita.

“Não houve aumento no valor da verba para custeio dos mandados da justiça gratuita. O que houve foi uma adequação das necessidades de cumprimento de mandado de justiça gratuita. Há dois anos, os mandados de justiça gratuita somavam 60% a 70% das ações protocolados no Estado. Atualmente este número chega a quase 95% de mandados de justiça gratuita. Com o aumento da gasolina, dos pneus e outros produtos ficou impossível trabalhar com os valores defasados”, justificou Luiz Arthur.

Para exemplificar, o vice-presidente do Sindojus, disse que “quando o cidadão dá um cheque e não consegue pagar, ou reclama do aumento de energia, vai à Justiça e quem cumpre o mandado é o oficial de justiça. Então o que estamos fazendo é atualizar os valores gastos com veículos, combustíveis, seguro e locomoção. O oficial de justiça funciona como a mão do juiz fora do fórum”, finalizou.

Enquanto isso no TJDFT ...


O Processo Administrativo n.º 07.316/2015, proposto pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça do DF (Sindojus/DF), que requer a adequação do valor da Indenização de Transporte dos Oficiais de Justiça ou, por opção do servidor, seja fornecido veículo e motorista para cumprimento de mandados judiciais está aguardando parecer da Secretaria de Orçamento e Finanças desde 29/05/2015.


O Sindojus/DF espera que o TJDFT tome as providências necessárias e fixe um valor justo e adequado à título de Indenização de Transporte ou que forneça todos os meios necessários para cumprimento das ordens judiciais, pois o ônus da prestação jurisdicional é do Estado e não dos Oficiais de Justiça.

SINDOJUS/DF: com informações do Sindojus/MT

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Salário inicial de Analista no Ministério do Planejamento: R$15.376. Valor é quase o dobro do salário de Analista Judiciário

O Poder Executivo colocou várias notícias inverídicas na imprensa nacional informando que os salários dos servidores do Poder Judiciário é superior aos pagos para carreiras análogas no Poder Executivo. Entretanto, o próprio governo publicou um edital desmentindo tudo que foi publicado na imprensa nos últimos dias.

Trata-se de um concurso do Ministério do Planejamento, cujo edital foi publicado no último dia 30 de junho, onde o salário do Analista de Planejamento e Orçamento é de R$15.003,07 que somados ao auxílio-alimentação soma o valor de R$ 15.376. Praticamente o dobro do salário do Analista Judiciário que atualmente é de R$8.803,97 em início de carreira.

Confira aqui o edital e abaixo a notícia publicada no site Folha Dirigida.

Saiu edital para analista. R$15.376. Prazo abre dia 13

Foi publicado nesta terça-feira, 30, o edital do concurso que irá preencher 80 vagas de analista de planejamento e orçamento do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). O cargo exige nível superior completo. A lotação será em Brasília (DF), nas áreas de Planejamento e Orçamento, Tecnologia da Informação, TI/Gestão e Desenvolvimento de Sistemas, TI/Gestão de Infraestrutura de TI e Gerência de Projetos e Governança de TI. Há reserva para pessoas com deficiência e negros. 

A remuneração inicial do cargo será de R$15.003,07. Somados os R$373 de auxílio-alimentação, os ganhos totalizam R$15.376,07. A seleção terá validade de um ano a partir da homologação, podendo ser prorrogada por igual período. A contratação será pelo regime estatutário, com estabilidade.

As inscrições começam às 10h do dia 13 de julho e irão até o dia 27 de julho. Para se candidatar, o interessado deverá acessar o site da organizadora, a Escola de Administração Fazendária (Esaf). Caso não tenha acesso à internet, o candidato poderá comparecer, nos dias úteis, nas Diretorias Regionais da Esaf em Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PF), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP), durante o horário de funcionamento do respectivo órgão. O valor da taxa de inscrição é de R$165. Quem estiver inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e for membro de família de baixa renda poderá requerer a isenção do pagamento.

A primeira etapa será de avaliações objetivas, aplicadas no dia 4 de outubro e realizadas nas cidades de listadas acima. Os candidatos farão exames de Conhecimentos Gerais e de Conhecimentos Específicos, ambos de caráter eliminatório e classificatório. Será considerado aprovado quem obtiver, no mínimo, 40% dos pontos de cada uma das provas, 50% na soma entre elas e não zerar nenhuma das disciplinas.

A etapa seguinte será de prova discursiva, em data a ser divulgada, dividida em duas partes: de manhã, os concorrentes deverão elaborar um parecer e uma questão de Conhecimentos Específicos, enquanto à tarde, farão uma dissertação e outra questão. A terceira etapa será avaliação de títulos. Ainda haverá curso de formação ao final.

Fonte: Folha Dirigida

Projetos de Leis apresentados pelo Deputado Distrital Dr. Michel tornará a Justiça do DF mais ágil

O Deputado Distrital Dr. Michel apresentou dois projetos de leis (PLs) que, se aprovados, darão maior rapidez e eficiência ao cumprimento de mandados judiciais e conseqüentemente ao andamento dos processos judiciais no DF.

Oficiais de Justiça são recebidos pelo Deputado Dr. Michel
Os PLs tratam da isenção de IPVA e livre estacionamento aos veículos dos oficiais de Justiça durante o cumprimento de mandados judiciais.

O Projeto de Lei n.º 521/2015, de autoria do Deputado Dr. Michel, isenta os veículos dos Oficiais de Justiça, utilizados para cumprimento de mandados judiciais, do pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

Dr. Michel esclarece que os oficiais de Justiça utilizam veículos particulares para cumprimento de mandados judiciais, recebendo apenas uma indenização de transporte para compra de combustível, mas não tem nenhuma isenção tributária para adquirir ou manter referido veículo a serviço do Poder Judiciário. Ressalta ainda que a categoria dos Oficiais de Justiça são diretamente responsáveis pelo andamento e eficiência das ações judiciais, pois o oficial de Justiça é o profissional responsável pelos atos de comunicação processual e efetivação das decisões do Poder Judiciário, exercendo suas atividades geralmente fora das dependências dos prédios do Judiciário e com a utilização de veículo particular.

Somente os veículos de propriedade do servidor público Oficial de Justiça ou Analista Judiciário que tenha como atribuição a execução de mandados judiciais no Distrito Federal e que esteja na ativa serão beneficiados com a medida.
O Deputado justifica que “a função social dos benefícios fiscais que não configura tratamento diferenciado entre pessoas, coisas e situações, pois a proposta de isenção tem interesse público, já que atende a coletividade uma prestação jurisdicional eficiente.”
O presidente em exercício do Sindicato dos Oficiais de Justiça do DF (Sindojus-DF), Edinaldo Gomes, afirma que os projetos de leis, após aprovados e sancionados pelo governador, irá contribuir para a agilidade das ações que tramitam nos vários órgãos do Poder Judiciário do Distrito Federal.

“A sociedade brasiliense será beneficiada com aprovação desses projetos. Processos judiciais que julgam questões importantes, principalmente envolvendo a população mais pobre, demoram muito para terem uma solução e isso ocorre simplesmente porque o Oficial de Justiça não tem condições de dar cumprimento ao mandado judicial de forma mais rápida e eficiente”, destaca o presidente interino do Sindicato dos Oficiais de Justiça.

Livre parada e estacionamento aos veículos utilizados para cumprimento de ordens judiciais

Um dos projetos apresentados pelo Deputado Dr. Michel permite a livre parada e estacionamento aos veículos particulares dos Oficiais de Justiça enquanto estiverem cumprindo mandados judiciais. Tal medida também visa dar maior agilidade ao andamento dos processos judiciais, pois muitas vezes o oficial de Justiça não tem local adequado para estacionar seu veículo para cumprimento de mandado judicial, provocando morosidade no andamento das ações que tramitam nos fóruns de Brasília e cidades satélites do DF.

A presidente da Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais da Justiça Federal do DF (Assojaf/DF-JF), Conceição Leal, disse que os Oficiais de Justiça não conseguem estacionar seus veículos em várias partes do Plano Piloto e cidades satélites do DF, causando atrasos e até o não cumprimento dos mandados judiciais.

O Oficial de Justiça do TJDFT, Fabrício Roberto Figueiredo Duarte, lotado no Fórum de Ceilândia comemora a apresentação dos PLs e espera que sejam aprovados o mais rápido possível. 


Fonte: Sindicato dos Oficiais de Justiça do DF (Sindojus-DF)

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Notas sobre o aumento salarial dos servidores do Judiciário – um ensaio sobre a real imoralidade brasileira

21 DE MAIO DE 2015 / ALINESPMENEZES


Muito li hoje sobre o aumento “imoral” que será concedido aos servidores do Poder Judiciário Federal se o PLC 28/2015 for aprovado em plenário e sancionado pela Presidente Dilma Roussef. Os órgãos de imprensa, como urubus carniceiros em volta de um cadáver, apressam-se em noticiar o quão absurdo é esse aumento, tendo em vista que o país está em recessão, com milhares de neo desempregados e o governo sendo obrigado a contingenciar R$ 80 bilhões do orçamento da União porque não há de onde tirar os recursos. Também acho absurdo esse aumento de 78%, pelas razões que exponho a seguir:

– O salário mínimo em 2006 equivalia a R$ 350,00. O atual salário mínimo é R$ 788,00 – um aumento de 125% em 09 anos.

– Os servidores do Judiciário estão sem aumento real há 09 anos. A inflação brasileira no período compreendido entre abril de 2006 e abril de 2015 alcançou 56,03%, segundo o IBGE;

– O aumento de 78% será parcelado em 3 anos, com prestações semestrais. Esse aumento, porém, vem acompanhado de um aumento equivalente em relação aos valores pagos pelos servidores a título de Imposto de Renda e PSS o que fará com que a média de aumento, em dezembro de 2017, esteja entre 28 e 35% do atual salário líquido dos servidores, ou seja, em dezembro de 2017, um servidor receberá, em média, 33% a mais do que recebia em 2006, na época do nosso último aumento. Não precisa ser nenhum gênio em matemática para inferir que isso significa, em 11 anos, um aumento anual de 3% – o que fica longe de superar a inflação do período que, em seu índice mais baixo, verificado em 2007, atingiu 2,998% ao ano (considerando a média de aumento de 3% ao ano, nosso reajuste ficou abaixo da inflação em todos os anos de 2006 até 2015, com exceção de 2007). E por fim, é interessante lembrar que esses planos salariais só existem pela falta de uma data base anual para a correção dos salários da categoria;

– Os servidores do judiciário recebem mais que os professores da rede pública? Sim, com certeza. Mas comparar as duas categorias é a mesma coisa que comparar um leão a uma foca. Ambos têm funções diferentes e responsabilidades diferentes. Quando se pensa em Justiça no Brasil, a primeira coisa que vem à mente é a morosidade dos processos, a figura do funcionário público sentado sobre uma pilha de processos sem solução, com xícaras e xícaras de café ao seu lado. Mas a realidade é bem diferente. Os servidores são bombardeados por cobranças internas e externas com respeito à produtividade, sofrendo, por muitas vezes, diversos tipos de assédio físico e moral. O trabalho é estressante, rotineiro e as políticas internas de motivação são pífias. A sensação que impera entre os servidores é que somos simplesmente números esperando pela aposentadoria que hoje, com tantas reformas, não temos a mínima idéia de como será – se é que vamos conseguir nos aposentar. E o mais pesado nisso tudo é que nós lidamos com a vida das pessoas: é gente pedindo remédio para tratamentos de alto custo, organização de eleições gigantescas por 2 funcionários lotados sem nenhum apoio nos confins do Brasil, processos trabalhistas que devolvem alguma dignidade a pessoas que são exploradas por seus patrões. Podemos lembrar ainda dos idosos que conseguem, através de processos que correm na Justiça Federal, aposentadorias inicialmente negadas pelo INSS. E o que dizer da Lava Jato, a maior investigação já empreendida contra a corrupção no país? São servidores da Justiça Federal que fazem com que tudo isso seja possível. São pais e mães de família que compõem o quadro de pessoal da Justiça Federal. São pais e mães de família que pagam escolas para seus filhos, que pagam plano de saúde e que não têm acesso a nenhuma política de incentivo governamental. São pais e mães de família que, a despeito dos seus salários considerados “imorais”, têm cerca de 39% dos seus vencimentos anuais abocanhados pelo Imposto de Renda. Se você um dia precisar de um servidor da Justiça Federal, tenha a certeza de que você será super bem atendido e sairá satisfeito com o resultado. Eu sei disso porque até hoje recebo e-mails super carinhosos de brasileiros e brasileiras que eu já ajudei com o meu trabalho em um Juizado Cível Federal aqui em Curitiba. E eu não sou a única – estou cercada de gente que, a despeito das dificuldades, se empenha muito em fazer do Brasil um lugar mais decente.

A população brasileira, ao invés de lutar contra um aumento que, conforme as razões apresentadas anteriormente, não é nada imoral, deveria se empenhar em transformar de fato o que é realmente injusto nesse país – e a lista é enorme: auxílio moradia para juízes que, em sua maioria, têm casa própria; verbas de representação parlamentares que são usadas para pagar contas pessoais de deputados e senadores; importação de médicos cubanos em regime de quase escravidão; destruição da maior empresa do Brasil por um esquema de corrupção sem precedentes no mundo; estupro de crianças em escolas públicas; homicídios em massa oriundos de uma onda crescente de violência; jovens que, já formados nas escolas secundárias, permanecem analfabetos funcionais. Temos que nos unir contra todas essas coisas que, realmente, fazem do Brasil um país nefasto. Ao invés de invejarmos o salário dessa ou daquela categoria, deveríamos lutar para que todos os trabalhadores brasileiros tivessem condições de ter um salário digno, que permitisse o sustento digno de suas famílias. Os professores merecem salários melhores, os operários merecem salários melhores. Enquanto nos nivelarmos por baixo, não conseguiremos transformar, de fato, a nossa realidade. E para agir é necessário que nos unamos, de forma crítica, para superar os factóides plantados pela imprensa que, dada o ínfimo compromisso com a realidade, só se constituem como palavras vazias para preencher espaço em jornais.

Obs.: agradeço a valiosa contribuição dos queridos colegas nessa luta diária: Marcia, Lorena, Ana Maria e Roberto que me ajudaram a construir esse texto dando excelentes pitacos. :)

Fonte: https://blogdavaranda.wordpress.com