A UniOficiais participou, nesta semana, das reuniões dos Subgrupos 1 (atribuições dos cargos) e 3 (política remuneratória) do Fórum Permanente de Gestão da Carreira dos Servidores do Poder Judiciário da União desta semana. 

Com relação à reunião do Subgrupo 3, como a questão do reajuste emergencial se encontra sob análise do Conselheiro coordenador do Fórum ainda no aguardo da disponibilidade orçamentária dos Tribunais, os debates retornaram para as demais questões da carreira de natureza remuneratória. Nesse sentido, foram arrolados os seguintes pontos para debates: sobreposição das carreiras de Técnicos e Analistas; data-base anual para reajuste; reformulação das tabelas de FCs e CJs; Unificação VB e GAJ; Benefícios (alimentação, creche, saúde), data da reestruturação – 2025, 2026, 2027 etc.; definir carreiras equivalentes (ciclo de gestão, por exemplo), quantidade de padrões (manutenção dos 13 atuais ou alteração).

Ademais, concedeu-se o prazo de uma semana para que sejam apresentados mais itens de pauta. Na próxima reunião serão definidos os pontos para debate e a ordem entre eles. 

A esse respeito, a UniOficiais ressalta os riscos para Oficiais de Justiça e Analistas da tão falada sobreposição. A sobreposição proposta pela Fenajufe implica em reajustes muito maiores para Técnicos do que para Oficiais e Analistas, de forma a propiciar que um determinado nível de Técnico supere o Analista com alguns extremistas falando em 85% da tabela. 

Ora, em um cenário com um arcabouço fiscal extremamente restritivo, fixar a premissa de que Técnicos (que representam aproximadamente 60% do Poder Judiciário) irão receber reajustes muito superiores aos Analistas e Oficiais significa na prática que Analistas e Oficiais irão receber reajustes pífios, abaixo da inflação, agravando ainda mais a situação já extremamente defasada. Tudo isso para se tentar uma equiparação disfarçada entre Técnicos e Analistas. 

Todos os servidores do Judiciário receberam nos últimos 20 anos reajustes muito inferiores à inflação. E o processo inflacionário corroeu os nossos salários com o mesmo percentual. 

É inadmissível que uma entidade que deveria defender todos os servidores proponha algo tão prejudicial aos interesses de Analistas e Oficiais de Justiça. Todas as entidades de Analistas e Oficiais de Justiça devem se posicionar expressamente contra essas propostas. 

Se você também está indignado com esse tratamento discriminatório contra Analistas e Oficiais de Justiça, venha caminhar junto conosco. Nossa luta é pela valorização justa de todos os cargos do Poder Judiciário, sem extremismos e sem discriminações. 

A nossa união neste momento é essencial para o futuro das nossas carreiras. Engaje-se nessa luta. 


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