O TJDFT aprovou, nesta terça-feira (25), o reajuste da indenização de transporte dos Oficiais de Justiça, que passará dos atuais R$ 1.801,00 para R$ 2.075,88. O valor ficou aquém do pleiteado pela UniOficiais/Sindojus-DF e pela Aojus no processo administrativo próprio, no qual as entidades representativas demonstraram a necessidade da recomposição.
No final dos trabalhos os dirigentes tratam, inclusive com o
Presidente do TJDFT que qualquer valor abaixo de R$ 2.500 seria insuficiente
para repor minimamente as perdas inflacionárias desde o último reajuste em
2016. “Mas de maneira incompreensível a Administração do Tribunal optou por
apenas igualar o valor com o da Justiça Federal e da Justiça do Trabalho,
tornando-se o Tribunal da União que concedeu menor percentual de reajuste para
os seus Oficiais”, enfatiza o presidente Gerardo Lima.
Segundo o presidente da UniOficiais, a entidade estuda todas
as possibilidades e já prepara medidas para que a decisão seja reconsiderada. “Diante
da absoluta insuficiência desse reajuste a luta agora será intensificada ainda
mais”, completa.
Para Gerardo, a ideia inicial é marcar uma assembleia em
breve para que a categoria construa coletivamente as medidas que irá adotar
nesse contexto. De acordo com ele, é muito importante que a categoria atue
unida para demonstrar a completa insatisfação com esse reajuste irrisório
depois de tantos anos de perdas inflacionárias.
“Paralelamente, estamos atuando para garantir a concessão do
auxílio-transporte para todos os Oficiais de Justiça. Ontem, inclusive, o
presidente deixou claro que a indenização de transporte não cobre o
deslocamento residência-Fórum, razão pela qual não há incompatibilidade do
pagamento simultâneo da indenização de transporte e do auxílio-transporte, mas
a questão ainda aguarda parecer do setor de legislação de pessoal”.
“Enfim, ficamos todos indignados com a decisão de ontem, mas
isso apenas nos motiva para seguirmos lutando ainda mais pelos pleitos dos
Oficiais. Já está mais do que provado de que apenas com muita perseverança
temos conquistado paulatinamente nossos direitos!”, finaliza.