O material é fruto de uma intensa pesquisa, estudo e levantamento de informações feito por Lorena Rodrigues Lourenço, Ronaldo Gomes Souza, Gabriela da Silva Dias Costa e Rebeca Lopes Santos, com a contribuição de Oficialas de Justiça lotadas no Judiciário do Centro-Oeste do Brasil.
O objetivo é compreender e analisar as percepções de gênero das mulheres Oficialas de Justiça de um órgão do Poder Judiciário da região Centro Oeste do Brasil em relação ao trabalho exercido.
Na publicação, os autores explicam que as Oficialas de Justiça trabalham, em sua maioria, fora do edifício do Fórum, “em locais insalubres e perigosos, sendo mais expostas a violências diversas, incluindo a de gênero. O elemento surpresa é uma constante no trabalho das oficialas de justiça, pois elas não sabem como serão recebidas pela parte destinatária do mandado, se de maneira cordial ou agressiva, o que implica, entre outras questões, a divisão sexual do trabalho e um aprofundamento e detalhamento sobre as dinâmicas do trabalho feminino”.
Ainda de acordo com eles, a vulnerabilidade e o alto risco de sofrer violência, somadas as situações reais já vivenciadas pelas Oficialas de Justiça, ocasionam sofrimento e adoecimento mental a essas mulheres. "Estudos científicos têm identificado manifestações de estresse, ansiedade e depressão nessa categoria profissional”, afirmam.
Leia AQUI a íntegra do artigo publicado pela Revista Ciências do Trabalho