A esse respeito, importante esclarecer que na reunião anterior já havia sido deliberado que os debates do Subgrupo 3 seriam divididos em dois momentos: 1) debates sobre um reajuste linear emergencial para tentar aproveitar a janela orçamentária de 2025 e 2026; 2) debates sobre a reestruturação da carreira. Esse dado é importante porque a Fenajufe tentou a todo tempo na reunião rediscutir esse ponto já deliberado, sob a justificativa de que o reajuste emergencial não precisaria ser linear. Mas o coordenador do grupo reiterou que já havia sido deliberado na reunião anterior que o reajuste emergencial agora é linear (mesmo percentual para todos os cargos) e que a definição é apenas se incidirá no VB ou na GAJ.
O Sindjus/DF se manifestou no sentido de ser necessária a aprovação do reajuste linear emergencial para aproveitar a janela orçamentária, conforme sua proposta enviada, que sugere a incidência do reajuste na GAJ. Disse ainda que é a favor da sobreposição entre as carreiras de Técnico e Analista, mas em um momento posterior no debate de reestruturação da carreira.
O STJ, então, se manifestou no sentido de que elaborou uma planilha exemplificativa e levando em consideração a proposta do Sindjus/DF verificou que seria possível conceder o reajuste em duas parcelas (11/25 e 06/26) ao invés das quatro parcelas (no que se assemelha muito à proposta de reajuste emergencial linear apresentada pela UniOficiais em duas parcelas no VB). Isso para projetar o impacto do reajuste para os anos seguintes.
O TJDFT informou que seria necessário levantar o impacto orçamentário para qualquer tipo de deliberação. Ademais, ressaltou que o órgão já está trabalhando em uma proposta de cumulação do adicional de qualificação e de mais um adicional para estimular a permanência dos servidores no Judiciário, mas sem especificar o que seria.
A UniOficiais se manifestou no sentido da necessidade de aprovação imediata de um reajuste emergencial linear e que incida no VB. Isso porque é a referência do cargo e viabiliza que todos percebam o mesmo percentual de reajuste na remuneração.
Posta a questão em deliberação, definiu-se pela suspensão de uma semana para as Administrações levantarem os cálculos de um reajuste linear emergencial tanto no VB quanto na GAJ para a decisão final do Subgrupo em uma reunião extraordinária no dia 31/07. Tudo isso no esforço de levar uma proposta de reajuste do Subgrupo para a reunião ordinária do Fórum no dia 08/08.
O coordenador do grupo havia advertido da posição do Conselheiro Coordenador do Fórum de que ele apenas levaria para o presidente do CNJ uma proposta concreta para inclusão no Anexo V do Projeto de Lei Orçamentária Anual com os valores com destinação definida. Ele também havia falado da necessidade de definição na reunião de hoje, mas com a marcação da reunião extraordinária na semana que vem em tese ainda será possível de levar para o Conselheiro a tempo o que for deliberado pelo Subgrupo para ser posto em votação na reunião ordinária do dia 08 de agosto.
Nesse interstício, ficou autorizado que todos os interessados apresentem propostas. Mas é muito importante continuar a mobilização em torno da aprovação de um reajuste emergencial linear e que incida no VB.
Diante das atuais restrições orçamentárias, para recuperar as enormes perdas inflacionárias dos servidores do Poder Judiciário da União, é fundamental que em todos os anos haja alguma recomposição acima da inflação. Hoje é difícil aprovar reajustes com percentuais tão elevados, razão pela qual não se pode perder a oportunidade de inclusão do reajuste emergencial no orçamento.
A UniOficiais segue trabalhando intensamente para buscar a aprovação do reajuste linear emergencial para garantir recomposição inflacionária para todos, bem como que ele incida no VB. Até semana que vem continuaremos em conversas com os principais atores envolvidos no intuito de assegurar o reajuste para os servidores do PJU.